Olá, pessoal. Em primeiro lugar, queria pedir desculpas pela atitude vergonhosa de furar com a meta de trazer um post toda semana aqui pra vocês. Não cumprir metas são coisas que quase sempre ando fazendo, e às vezes é inevitável. Só posso dizer que errei e estou profundamente arrependido. O jeito agora é postar mais vezes numa mesma semana, até que a situação volte ao normal. Então, ao atualizar a lista com os quinze filmes, posso voltar a postar no ritmo prometido no início, ou seja: uma publicação a cada semana. Em segundo lugar, pra quem não faz a menor ideia do que estou falando, aqui está o link de iniciação ao projeto: 15FPV. Assim sendo, vamos com tudo, pois o tempo é curto e o ENEM está chegando!!!
Assim como no título, o filme a ser falado será Olga. Ela foi, talvez, uma das vítimas do Holocausto mais conhecida. Nasceu em Munique, em 1908, e desde jovem já entrara em contato com os ideais comunistas da época. Olga participava de revoltas populares, e no filme, ela é retratada como uma personagem corajosa e extremamente cativante. Olga fazia parte de manifestações sem medo de ser espancada por militares, arriscando a própria vida em nome da justiça e da revolução comunista.
(Falando assim, ela até parece ser uma heroína saída de uma novela de época. Deixo bem claro que ela é retratada dessa forma no filme, então falarei de sua personalidade representada no FILME. Não li a biografia nem assisti à documentários sobre a vida de Olga, então só o que o filme me passou é que servirá de base para a postagem. No entanto, qualquer curiosidade a respeito da vida dela é válida, portanto, fiquem a vontade para deixar sugestões!)
Olga Benário (Camila Morgado) passou por vários perrengues, inclusive no ambiente familiar. Ela era vista pelos pais como a perdição da família. Quando ela volta para casa após uma manifestação, suja e com ferimentos, ocorre uma discussão entre os pais e Olga. Devido a isso, ela acaba fugindo para Berlim com o namorado Otto Braun (Guilherme Weber). O filme nem entra muito nesse romance, já que Olga fica incumbida de proteger a vida de Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler). A partir daí, temos uma história de amor entre os comunistas. Prestes se apaixona por Olga logo de cara. Olga, num primeiro momento, não está nem aí para ele. Com um toque aqui, um comentário bonito ali, um banho de chuva para sensualizar as coisas (quem viu o filme sabe do que estou falando), Olga acaba se apaixonando também, e tudo está indo muito bem, até que eles são presos! Enfim, não entrarei em muitos detalhes a respeito do enredo a partir de agora.
As atuações são competentes, mas o filme não explora seus personagens ao máximo. Tudo fica com cara de uma mera novela da Globo, daquelas que já vimos milhares de vezes. A maior parte dos personagens são superficiais, principalmente Luís Carlos Prestes, que é retratado como um cara perdidamente apaixonado pela Olga, e só. O filme até menciona toda a importância de Prestes, mas quando chega a hora de mostrar o personagem, não vemos a significância dele para a história, além de fazer parte de um romance (deveras chato). Dos outros personagens, temos a mãe de Prestes (Fernanda Montenegro), que é até bem aproveitada; e Getúlio Vargas (Osmar Prado), que faz o papel de vilão, e é retratado apenas dessa forma.
Num contexto mais acadêmico, aqui acompanhamos de perto o fiasco que foi a Intentona Comunista durante a Era Vargas, além de perceber toda a perseguição que os comunistas sofriam naquela época. O filme ainda consegue mostrar um pouco da vida nos campos de concentração, mas nada muito detalhado.
Os momentos finais são tristes, e os melhores do filme. Foi realmente uma coisa horrível o que aconteceu com Olga Benário, não apenas com ela, e sim com todos os outros judeus e minorias mortos no Holocausto.
Olga é um filme que parece representar a qualidade do cinema nacional, mas é, na verdade, uma cópia do drama que sempre esteve presente numa novela da Globo. O filme representa as grandes figuras históricas de forma superficial, sem se dar o trabalho de mostrar toda a sua importância. No entanto, temos um filme com momentos memoráveis, os atores são bons, e é o que uma novela da Globo quase sempre é: um bom passatempo.
É isso, gente. Fica a possível dica pra você que curte um romance, ou uma novela. Mas já aviso: não vá pensando que este é uma obra-prima do nosso cinema, assim como eu. De qualquer forma, é um bom filme.
Nos vemos em breve, então. Um abraço :)

(Falando assim, ela até parece ser uma heroína saída de uma novela de época. Deixo bem claro que ela é retratada dessa forma no filme, então falarei de sua personalidade representada no FILME. Não li a biografia nem assisti à documentários sobre a vida de Olga, então só o que o filme me passou é que servirá de base para a postagem. No entanto, qualquer curiosidade a respeito da vida dela é válida, portanto, fiquem a vontade para deixar sugestões!)


Num contexto mais acadêmico, aqui acompanhamos de perto o fiasco que foi a Intentona Comunista durante a Era Vargas, além de perceber toda a perseguição que os comunistas sofriam naquela época. O filme ainda consegue mostrar um pouco da vida nos campos de concentração, mas nada muito detalhado.
Os momentos finais são tristes, e os melhores do filme. Foi realmente uma coisa horrível o que aconteceu com Olga Benário, não apenas com ela, e sim com todos os outros judeus e minorias mortos no Holocausto.
Olga é um filme que parece representar a qualidade do cinema nacional, mas é, na verdade, uma cópia do drama que sempre esteve presente numa novela da Globo. O filme representa as grandes figuras históricas de forma superficial, sem se dar o trabalho de mostrar toda a sua importância. No entanto, temos um filme com momentos memoráveis, os atores são bons, e é o que uma novela da Globo quase sempre é: um bom passatempo.
É isso, gente. Fica a possível dica pra você que curte um romance, ou uma novela. Mas já aviso: não vá pensando que este é uma obra-prima do nosso cinema, assim como eu. De qualquer forma, é um bom filme.
Nos vemos em breve, então. Um abraço :)